Considerações sobre o ataque à Síria

Há alguns aspectos a serem considerados sobre o bombardeio promovido, na última sexta (13) pelos EUA, França e Reino Unido à Síria em resposta ao suposto ataque com armas químicas na cidade de Duma.

 

A questão humanitária é tão relevante que torna complexa análise de outras possíveis motivações, enfraquecendo até mesmo o fato de que a ação não teve aval da OPAQ – Organização para a Proibição de Armas Químicas.

Visto que, a Síria é aliada da Rússia desde os tempos da Guerra Fria, levando-se em conta a questão geopolítica, uma demonstração de poder por parte dos EUA ao atacar o território protegido por Putin não estaria descartada.

Outro fator a ser considerado é o envenenamento do ex-agente russo, Sergei Skripal, ocorrido em Londres, no mês passado, que levou a premiê britânica, Theresa May, expulsar diplomatas Russos da Inglaterra. Sergei foi condenado em seu país por repasse de informações à inteligência britânica.

Além disso, a Rússia vem mostrando poderio militar, apesar de não possuir força econômica para sustentar uma guerra.

Por fim, o ataque lança uma cortina de fumaça sobre questões internas que envolvem o nome do Presidente dos Estados Unidos.

Resta saber se a ação é fato isolado ou sinal amarelo para início de uma guerra que colocaria toda a humanidade em risco.

Um Toque de Alegria

Falar de alegria é fácil, difícil é transborda-la em meio às dificuldades. Já dizia o Poeta da União da Ilha: “A minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela...”, a alegria do brasileiro atravessa o mar de dificuldades e “explode o coração na maior felicidade” porque ser feliz é preciso. Apesar da violência, da corrupção, da hipocrisia, do preconceito, a demanda por felicidade é maior. 

Coloquei minha foto do desfile do Salgueiro de 2001 na capa dos perfis do Facebook para prestar homenagem ao CARNAVAL. Embora não participe da festa há alguns anos, por várias razões, entre elas o investimento de tempo em novos conhecimentos e no aprimoramento de habilidades, a maior festa popular tem cadeira cativa no meu coração. Pode ser que não volte a desfilar, pode ser que retorne à Sapucaí, não importa. Quero apenas dizer que essa festa não morre, ela vira purpurina, gruda na alma, se reinventa, se transforma, se supera. 

A sensação é de jamais ter visto as escolas de samba tão criativas, os blocos de rua tão animados. Desafie a arte e verá o poder infinito da criatividade. Não gostar da festa é um direito. Se não gosta, não participe, mas não tente matar o que leva o sonho a se realizar. 

Não terminei, rs... é textão mesmo! Agora vamos ser práticos, não é razoável argumentar que é desperdício investir em CARNAVAL, ele gera milhares de empregos, aquece o mercado do turismo e o comércio, ou seja, gera receita e benefícios aos três agentes da economia: famílias, empresas e governo.