Há alguns aspectos a serem considerados sobre o bombardeio
promovido, na última sexta (13) pelos EUA, França e Reino Unido à Síria em
resposta ao suposto ataque com armas químicas na cidade de Duma.
A questão humanitária é tão relevante que torna complexa
análise de outras possíveis motivações, enfraquecendo até mesmo o fato de que a
ação não teve aval da OPAQ – Organização para a Proibição de Armas Químicas.
Visto que, a Síria é aliada da Rússia desde os tempos da
Guerra Fria, levando-se em conta a questão geopolítica, uma demonstração de
poder por parte dos EUA ao atacar o território protegido por Putin não estaria
descartada.
Outro fator a ser considerado é o envenenamento do ex-agente
russo, Sergei Skripal, ocorrido em Londres, no mês passado, que levou a premiê
britânica, Theresa May, expulsar diplomatas Russos da Inglaterra. Sergei foi
condenado em seu país por repasse de informações à inteligência britânica.
Além disso, a Rússia vem mostrando poderio militar, apesar
de não possuir força econômica para sustentar uma guerra.
Por fim, o ataque lança uma cortina de fumaça sobre questões
internas que envolvem o nome do Presidente dos Estados Unidos.
Resta saber se a ação é fato isolado ou sinal amarelo para início
de uma guerra que colocaria toda a humanidade em risco.
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